
A cidade de Viriato é mais do que os monumentos que respiram a nossa história. É também o legado arquitetónico e a memória. Os museus que pode visitar estão aqui apresentados e há ainda segredos que o convidamos a desvendar. Fica aqui uma breve introdução ao muito que pode visitar e descobrir em Viseu. Aventure-se a conhecer o nosso território imperdível!
Viriato foi líder do Lusitanos entre 147 e 139 a.C., vencendo diversos exércitos romanos. Arquétipo da resistência ao invasor,
detentor de capacidades excecionais de liderança, vencido pela traição de aliados, terá sido igualmente um homem frugal, segundo
algumas fontes. Todavia, sabe-se muito pouco sobre aspetos concretos da sua biografia, o que tem dado espaço a toda uma série de
conjeturas, contribuindo para a formação de um retrato idealizado, onde se mistura realidade e fantasia.
Por exemplo, ao contrário do que habitualmente tem sido transmitido, as fontes disponíveis da época romana não permitem determinar o
seu local de nascimento. O conjunto de povos que os Romanos designaram como Lusitanos terá vivido num território que incluiria parte
da Beira portuguesa, da Estremadura espanhola e do Nordeste Alentejano. Nesse sentido, não é possível assegurar sequer que Viriato terá nascido em território atualmente português.
Naturalmente, a sua atuação como líder que conseguiu a união de esforços contra um invasor comum acaba por ser ideal para suscitar esperança e motivação em épocas de crise.
Nesse sentido, diversas narrativas literárias desde o século XVI difundiram um retrato mitificado do herói, realizando, de certo modo, uma transferência das suas qualidades para o povo português ou para uma região específica.
A existência em Viseu de uma imponente fortificação (a “Cava de Viriato”), de cronologia algo enigmática, levou à sua atribuição, no século XVII, às lutas entre Viriato e o exército romano. Dessa suposta relação derivou uma tradicional ligação de Viriato a Viseu, consagrada no monumento a Viriato realizado pelo grande escultor espanhol Mariano Benlliure, em 1940 e instalado junto à Cava.
Independentemente da cronologia da Cava, que diversos investigadores tendem atualmente a atribuir ao século X, o monumento a Viriato tornou-se um ex-libris da cidade e a imagem que mais facilmente associamos hoje a Viriato.
A Fé acompanha o Homem desde que este tomou consciência da sua finitude. A crença na divindade vai ser o fator primordial para dar corpo aos templos que durante séculos se afirmaram pela sua dimensão física e estética. Conheça aqui alguns dos belos exemplares do nosso património religioso.
Ao longo do tempo, a cidade transformou-se e reinventou-se. Ultrapassou obstáculos para corresponder às necessidades que o aumento demográfico foi exigindo. Viver e sentir a cidade exige arte e engenho, materializa-se nas bicas que matam a sede, nas casas que acolhem, no empedrado das ruas...
A guerra, ao invés da palavra, foi um recurso tantas vezes utilizado pelo Homem para se afirmar no território. Com a guerra vem o saque, o fogo, a morte, um cenário de horror que tantas vezes assolou a cidade, exigindo à sua população a força para renascer das cinzas.
A muralha do séc. IV é o monumento mais expressivo da época romana da cidade de Viseu. Edificada por volta do ano de 350, esta imponente muralha com 4m de largura e originalmente com cerca de 9m de altura, tinha uma série de torreões semicirculares maciços adossados. Com pelo menos 4 portas nos extremos dos eixos cardiais, esta fortificação foi construída por forma a defender a cidade das invasões bárbaras que não tardavam. A cidade de Veseum terá tido uma outra muralha mais antiga, do séc. I, mas de carácter honorífico.
Ver maisA muralha do séc. IV é o monumento mais expressivo da época romana da cidade de Viseu. Edificada por volta do ano de 350, esta imponente muralha com 4m de largura e originalmente com cerca de 9m de altura, tinha uma série de torreões semicirculares maciços adossados. Com pelo menos 4 portas nos extremos dos eixos cardiais, esta fortificação foi construída por forma a defender a cidade das invasões bárbaras que não tardavam. A cidade de Veseum terá tido uma outra muralha mais antiga, do séc. I, mas de carácter honorífico.
Ver maisA Cava de Viriato é uma das mais emblemáticas obras de engenharia da terra dos sécs. IX-X conservada da Península Ibérica. Associada a um propósito militar, subsistem muitas dúvidas sobre quem mandou erigir tão possante monumento, sendo certo que a sua associação a Viriato não passa de uma lenda. A Cava de Viriato é um monumento de planta octogonal, com 32ha de área, sendo constituído por oito taludes em terra com 250m de comprimento cada, associados a fossos de água com 16m de largura e 4m de profundidade. Teria sido uma “cidade acampamento” muçulmana associada às campanhas militares do general muçulmano Almançor ou ...
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Ver maisDesde o século XVII, Viriato foi associado à Cava, imponente fortificação octogonal em terra batida, apesar da falta de consenso relativamente à cronologia e autoria da sua construção. Por via dessa associação, Viseu foi sendo relacionada com Viriato, sendo habitual desde o século XIX a expressão “terra de Viriato” ou “cidade de Viriato” como referência à cidade. Assim, a comunidade viseense sentiu a necessidade de erguer um monumento ao caudilho lusitano. A imprensa local registou animadas discussões e propostas nesse sentido desde inícios do século XX. Em 1914 surgiria mesmo uma proposta oficial, da parte de José ...
Ver maisDesde o século XVII, Viriato foi associado à Cava, imponente fortificação octogonal em terra batida, apesar da falta de consenso relativamente à cronologia e autoria da sua construção. Por via dessa associação, Viseu foi sendo relacionada com Viriato, sendo habitual desde o século XIX a expressão “terra de Viriato” ou “cidade de Viriato” como referência à cidade. Assim, a comunidade viseense sentiu a necessidade de erguer um monumento ao caudilho lusitano. A imprensa local registou animadas discussões e propostas nesse sentido desde inícios do século XX. Em 1914 surgiria mesmo uma proposta oficial, da parte de José ...
Ver maisAs muralhas carregam a pesada responsabilidade de proteger as cidades. Desde a queda do império romano, no séc. V, até à Baixa Idade Média, no séc. XV, Viseu esteve desprotegida, tendo na fortificação da colina da Sé o seu único refúgio. Ao longo da história, a cidade foi fustigada por diversas invasões. As castelhanas, decorrentes do conflito da crise dinástica de 1383-1385, semearam o pânico e destruição na cidade. A lealdade de Viseu ao mestre de Avis, futuro D. João I, deu então início, em 1418, à construção da cerca da cidade, uma obra que se arrastou durante 70 anos, terminada apenas no reinado de Afonso V. Do ...
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Ver maisSob a cidade que diariamente percorremos, escondem-se séculos de história com sinais singulares que timidamente espreitam. Refletem o passado de gerações de homens e de mulheres que árdua e ciclicamente foram construindo, vivendo e amando (n)a cidade.