27 de março a 27 de abril de 2024 | Museus

Exposição "Retratos Contados de Ruy de Carvalho", na Casa da Ribeira

A Casa da Ribeira a exposição “Retratos Contados de Ruy de Carvalho”, uma mostra fotográfica com a curadoria de Nélson Mateus.

A exposição homenageia o ator português Ruy de Carvalho que, com 97 anos, é o mais velho no ativo, somando já 82 anos de uma carreira nos grandes palcos e cenários deste país. A mostra exibe alguns dos momentos mais emblemáticos do percurso do homenageado, em espetáculos realizados no Teatro D. Maria II e noutros teatros, dando ao conhecer ao público as múltiplas personagens, facetas e “vidas” que tão bem interpretou e representou. Memórias da sua vida pessoal terão também lugar neste espólio.

Formado pelo Conservatório Nacional, Ruy de Carvalho atuou pela primeira vez no Teatro Nacional D. Maria II, em 1947, integrado na Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro. Mais tarde, na reabertura do teatro, em 1978, entrou para o elenco residente, onde permaneceu até 2000. Ao longo das oito décadas que compõem o seu percurso, pisou o palco do D. Maria II em cerca de 50 produções.

 


Próximos Eventos


30 de Abril de 2024 a 01 de Junho de 2024
Exposição "Um fotógrafo na Revolução", de Sérgio Valente

No âmbito das comemorações dos 50 Anos do 25 de Abril em Viseu, o Museu Almeida Moreira acolhe uma exposição de fotografia, da autoria de Sérgio Valente, que retrata aspetos do processo de desenvolvimento e refluxo revolucionário. A exposição é constituída por diversas fotografias, a cores e a preto e branco, que documentam um vasto número de acontecimentos e os seus protagonistas, os quais a objetiva de Sérgio Valente foi captando, entre os anos de 1964 e 1982, nos vários concelhos do distrito do Porto, com maior incidência na cidade Invicta. Sérgio Valente nasceu no Porto, em plena ditadura, no seio de uma família carenciada e politicamente desperta. Cedo iniciou uma participação social e política que se tornou cada vez mais ativa, marcada por três factos relevantes: a campanha eleitoral do General Humberto Delgado; a tentativa, bem-sucedida, de não ser mobilizado para a Guerra Colonial; e as três prisões a que é sujeito pela PIDE, em 1969, 1971 e 1973. Na luta contra o regime, qualquer acontecimento lhe serviria de pretexto para baralhar a ordem estabelecida. A coragem e a convicção da razão que o movia, mais fortes do que o medo, marcaram a sua intervenção e percurso de vida. Fotógrafo de profissão, descobre na sua máquina uma arma com enorme potencial de denúncia e de memória. A exposição pode ser visitada entre os dias 30 de abril e 1 de junho de 2024, no Museu Almeida Moreira.